estratégias para outros futuros
nas cidades amazônicas
Buscando evidenciar os diferentes modos de vida urbanos e suas relações com o acesso à água, que se manifesta ora pela escassez, ora pelo excesso, lançamos essa pesquisa, que une dois temas de grande relevância: clima e saneamento.
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A carência de saneamento adequado provoca e aumenta a desigualdade social, e a emergência climática vem para agravar ainda mais esse problema.
Os projetos sanitários até então implementados nas cidades amazônicas não dão conta da complexidade da região; são obras generalistas e desconexas da realidade do território, e agora estão obsoletas frente à realidade climática que enfrentamos.
Para começar a entender as agendas de saneamento e adaptação de forma articulada, realizamos uma pesquisa em três capitais da Amazônia: Belém (PA), Manaus (AM) e Macapá (AP). Essas cidades foram escolhidas por alguns motivos:
Elas têm os piores índices de saneamento básico entre as capitais da Amazônia, segundo o Instituto Trata Brasil (Ranking do Saneamento 2024);
Elas oferecem dados públicos que podem ser analisados.
As dinâmicas políticas e econômicas dessas cidades estão muito interligadas.
Elas têm uma forte relação com os sistemas de rios da Amazônia e com a influência do Rio Amazonas e/ou do Oceano Atlântico e seus estuários.
Belém lida principalmente com graves problemas de inundação.
Macapá enfrenta dificuldades nas áreas de inundação e ressaca.
Manaus sofre com deslizamentos de terra, secas, inundações e fumaça das queimadas.
(como obras e melhorias físicas)
(melhor organização e decisões)
(troca de informações e dados)
(engajamento das pessoas)
A campanha Cidades Mais Resilientes com Saneamento Presente surge como uma forma de ampliar o debate sobre adaptação climática, ligando dois temas: saneamento e adaptação climática. Desde novembro de 2024, a Mandí vem trazendo uma série de reflexões sobre os impactos da ausência de saneamento na Amazônia, especialmente nas cidades de Belém, Macapá e Manaus.