Sendo assim, quais os caminhos para adaptação climática considerando a universalização do saneamento básico, e vice e versa, para as populações da Amazônia Legal?
Essa inquietação tem sido o norte do trabalho da Mandí. A campanha “Cidades + Resilientes é com Saneamento Presente” emerge com o objetivo de provocar reflexões sobre os diferentes modos de vida nas cidades amazônicas e sua relação com o acesso à água, e principalmente interligar duas agendas que andam desassociadas: saneamento e adaptação climática. Para isso, imergimos em Belém, Macapá e Manaus e a partir de uma análise de dados,intercâmbios com atores-chaves, como organizações, lideranças locais e pesquisadores, construímos uma pesquisa inédita. Fizemos questão de fazer esses encontros para escutar aqueles que não estão contemplados nos dados de crescimento de saneamento básico do território. E assim, ajudar a construir repertórios e estratégias para subsidiar políticas públicas que conectem essas agendas, com uma abordagem crítica e esperançosa, na qual considera os diversos contextos amazônicos.